Borboletas

Fiquei a observar o voar daquelas borboletas, elas dançavam no ar com uma leveza, uma beleza, transmitindo tantos sentimentos bons apesar da sua pequenez e aparente insignificância para o mundo... que não tive como não trazer aquele flutuar para minha vida sem pensar no que transmito, fiquei pensando se quando saiu de casa para voar, levo sentimentos bons, transmito beleza, carrego luz.

Lembrei de uma passagem bíblica que diz assim: "... vós sois a luz do mundo e sal da terra..." aquela borboleta era luz, era sal naquele ambiente, e ela me contagiou, tirou aquelas trevas que tomavam conta de minhas idéias, esclareceu meus pensamentos, deu gosto ao meu momento, enchendo meu olhar de cor.

Quero ser assim, como uma borboleta, independente do ambiente que eu esteja quero transmitir paz, quero trazer esperança, quero esvaziar corações de tristeza e enchê-los de alegria, quero voar até onde não há cor e colorir, ir onde não há amor e amar.

Vejo pessoas que só trazem problemas, que transmitem tristeza, compartilham sofrimento. Temos momentos assim, claro, somos humanos, mas estagnar nessa tristeza, viver nesse sofrimento não é ser diferente, não é ser luz nem ao menos sal. Não se ilumina a vida das pessoas com problemas, se ilumina com soluções, com idéias positivas, com Bíblia, com Deus.

Aprendo que até as borboletas chegarem ao ponto de alegrar, contagiar, elas passam por processos: rastejaram, vivem em casulos, isoladas, para depois transmitir amor. Quando rastejam, elas aprendem a se humilhar, a ver a sua insignificância, sua fragilidade em meio ao ambiente... o momento de isolamento, é que amadurecem, que tomam consciência que a vida vai muito mais além do que aquele simples casulo, e que temos uma missão nela. É um momento de autocrítica, de reafirmar valores, rever conceitos e se preparar para esquecer todos os outros processos, para que o passado não lhe impeça de ser luz.

Temos essa oportunidade agora, de reafirmar valores, rever conceitos e o principal, essencial, esquecer traumas, problemas de outrora, para que isso não atrapalhe a nossa luz, e não torne nosso sabor insípido. É a hora de voar, de alcançar, de brilhar... de mostra todas as cores em formas de sentimentos bons que carregamos em nossas asas, e nos deixar levar pelo vento, porque o nosso sopro vem de Deus.