Páginas

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Não era doce

E ela chegava ao extremo, ao estopim, ao ápice... não aguentava mais essa situação doentia, de igualdade, de rotina.
Queria algo que lhe fizesse suspirar, encher os pulmões de ar, queria inovar, pular, gritar, uma dose de diversão contínua, algo que não durasse uma tarde, um dia, dois, mas que mudasse sua forma de pensar, de ver o mundo, as pessoas ao redor... correr riscos, aventurar-se.
Alguma coisa que acontecesse que a deixasse sem dormir só pensando naquilo... uma experiência nova, que ela levaria para o resto da vida, e um dia contaria pra seus filhos.
Uma sensação nova de liberdade misturada com libertinagem, alguém que a visse realmente como mulher, que respeitasse suas idéias e não lhe comparasse com ninguém...
Queria ao menos uma vez se sentir única, afinal, ela era única.
Acredito que no fundo, o que ela queria era se apaixonar, sentir seu coração batendo mais forte, pelo menos uma única vez...


5 comentários:

  1. dias desses, lendo elisa lucinda, percebi que nós somos responsavéis por uma medíocre rotina, apesar de que nada é igual. nada.

    se queremos morno ou interssante é responsabilidade nossa!


    rs
    bjsmeus

    ResponderExcluir
  2. Queria ao menos uma vez se sentir única, afinal, ela era única.

    Lindo Lana *-*

    ResponderExcluir
  3. Adorei o título e todo o resto.
    Estava com saudades de ti ler, lana!

    :)

    ResponderExcluir
  4. Me identifiquei completamentecom esse texto, ois é exatamente assim que me sinto no momento.Amo ler textos que me descrevem, e seu blog já está guardado com carinho no meu coração...


    Ah,amei a frase do Los Hermanos logo no início do blog *-*

    ResponderExcluir