Uma vez pensando sobre o amor e sua essência, achei uma palavra que caracteriza-o em toda sua amplitude... PERDÃO.
É perdoar todo dia, acordar perdoando pelos erros que ainda serão cometidos. É receber perdão, é ser humano e errar mais do que se imagina e precisar ser perdoado. Pronto, amar e amor são simples.
O amor acaba quando a capacidade de perdoar a pessoa amada também, porque todo erro que ela cometer a partir daquele momento se torna imperdoável, e ela com certeza vai errar... então acaba.
Considerando isso, surge um paradoxo fantástico! Se a pessoa que promete e vai me amar até a morte, vai me perdoar até a morte, então posso errar pois serei perdoado? Não! Pois se você pensa assim então você não ama, pois já está querendo errar, pensando no erro, se acomodando com ele.
Retiro o que disse, amar não se resume apenas em perdão. Resume em perdoar e mudar, não querer errar... Mesmo que eu erre todo dia, eu não quero mais errar!! Quero ser melhor, quero dar o meu melhor, quero fazer a pessoa ao meu lado feliz.
Pra eu querer mudar, preciso me arrepender do que fiz, enxergar meu erro; assumir. Me colocar no lugar do outro e perceber que se fossem ao contrário as situações eu ia querer ser perdoado, ia querer ver mudança e arrependimento.
Então amar é perdão, mudança, arrependimento, assumir erros, cuidar da pessoa, se colocar no lugar dela....
Aaaa o amor é tão complexo e não tem como resumi-lo. Só amando para saber.
(...) mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama” (Lucas 7:47b)
Nenhum comentário:
Postar um comentário